quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A MEDIAÇÃO DE CRISTO COMO SUPERAÇÃO DO SACERDÓCIO DE ARÃO E DO CULTO LEVÍTICO NO CRISTIANISMO

Este texto é um excerto do artigo "Jesus e a dessacralização do templo, sacerdócio e oferta" já publicado neste blog. Lá, a tese de que a espiritualidade cristã não depende de geografia santa (templo), de uma aristocracia religiosa(classe sacerdotal) e de ofertas especiais consagradas por ambos(templo e sacerdote) tem como argumento o fato de que, em Cristo tais instituições se encarnaram nEle e, depois, em quem "está" nEle baseado em IPe 2:5. Aqui, a tese é a desconstrução do sacerdócio levítico e araônico a partir do fato de que Cristo assume uma nova ordem sacerdotal diversa da mosaica-araônica-levítica, qual seja, a ordem de melquisedeque.

A consagração dos sacerdotes e a instituição do culto levítico é um dos eventos mais importante da religião de Israel. Não menos significativo, isto se dá juntamente com a promulgação da Lei da Aliança mosaica no Sinai e a ordem para que se construísse a tenda do Encontro, lugar do ofício sacerdotal, do culto, das festas e da aplicação das leis (Ex 20). O templo e a classe sacerdotal eram imprescindíveis para que a religião funcionasse e fosse efetiva na vida do povo. Não é difícil imaginar o valor e a importância que estas instituições sagradas tinham na vida dos judeus. Israel vivia em função de sua religiosidade, tanto que os impérios ao invadi-lo e, sabendo que a nação girava em torno do templo, destruía-o. Talvez, na história das colonizações de outras nações, a estratégia determinante em destruir o lugar de culto e liturgia fosse parte do processo de dominação. Mas com Israel isso era recorrente. A Babilônia, Antioco Epifânio e os Romanos entenderam assim. Destruíram o lugar de convergência, o que lhes era mais precioso. Dito de outra forma, na cabeça de um israelita, não havia como desligar o sacerdócio araônico, a lei mosaica e o culto levítico da sua vida com Deus .

Mas para o autor da epístola aos Hebreus, mesmo crescido na tradição judaica, não há dificuldade nenhuma em abandonar a forma de sua religião ancestral, cultural e familiar. Ele vê novas perspectivas na espiritualidade, outra forma de se relacionar com Deus que não era a da religião dos seus pais, totalmente superada com o advento de Cristo, pois segundo ele a aliança mosaica, com seu sacerdócio, leis e culto estava “antiquada”, “envelhecida” e “prestes a desaparecer” (Hb 8.13). Mas, o que colocar no lugar, que referências teria ele agora? Em Melquisedeque, ele vê um fator simbólico, uma "sombra"" de Cristo. Será este o modelo de superação do antigo sacerdote, do antigo líder e do antigo culto. Uma nova era, uma nova espiritualidade, uma nova liturgia, uma nova mediação, novos serviços espirituais brotaram no seu entendimento.

Melquisedeque é a figura mais enigmática da Bíblia e, segundo CULLMANN, “sua pessoa alimentou desde a antiguidade a imaginação dos judeus”[1]. As informações sobre ele são mínimas, ele é descrito apenas em Gn 14 e no Salmo 110 e hermeneuticamente aplicado a Jesus na epístola aos Hebreus, especificamente no capítulo 7 que, para muitos estudiosos, compõe o cerne da epístola.

O texto bíblico em que se assenta o argumento desse artigo diz

que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão?... Porque aquele de quem estas coisas se dizem pertence a outra tribo, da qual ninguém serviu ao altar, visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, e concernente a essa tribo nunca Moisés falou de sacerdócio (Hb 7.11, 13, 14, ARA)

Esta superação vétero-testamentária é razoável sob o argumento de Hebreus que mostra que Jesus é sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque(Hb 5.6, 6.20), este, como assevera o autor da epístola, maior que Levi(Hb 7.1-17). No que consiste essa asseveração e quais os argumentos para sustentar tal tese, deveras radical e, do ponto de vista dos cristãos judeus, essencialmente herética? Segundo o autor, posto que Jesus era da tribo de Judá, donde nunca “Moisés atribuiu sacerdotes”(Hb 7.14) e não da tribo de Levi, há mudança no sacerdócio e também na lei (v.12), como também a instituição dos sacerdotes não é mais arônica (v.11) - nem de qualquer casta dos Hebreus. O autor da epístola enfatiza o escandaloso fato de que Melquisedeque nem mesmo participa da consangüinidade dos irmãos de Levi, ou seja, da genealogia hebréia[2] (Hb 7.6). Assim, o sacerdócio de Cristo é qualquer outra coisa, menos levítico ou mesmo de continuidade judaica. Na verdade, Jesus “não foi feito segundo a lei do mandamento carnal, mas segundo a virtude da vida incorruptível” (Hb. 7.16). Qual seria o modelo então do novo ordenamento sacerdotal? Seria, segundo Hebreus, que do mesmo modo que o Sumo Sacerdote Levítico gerava outros sacerdotes segundo a lei, assim o Sumo Sacerdote Jesus geraria sacerdotes segundo a ordem de Melquisedeque? E qual seria seus aspectos fundamentais? A orientação que Jesus deu aos discípulos quanto à liderança? Como seria uma liturgia que não fosse levítica, sem o sacerdócio araônico e seus rituais?

O autor, não satisfeito também utiliza o argumento da hierarquia espiritual. Quem ousaria dizer que, no que se refere à religião, havia alguém maior que Abraão, e ainda assim de uma terra Cananéia? É esta prova de superioridade de Melquisedeque sobre Abraão, que o autor de Hebreus demonstra: o patriarca e Levi, ainda não nascido, deram o dízimo e foram abençoados (Hb 7.4, 9) por este estranho e enigmático personagem. O autor assevera ainda o argumento da primazia. Este argumento é o mesmo que Jesus utilizou para mostrar que era superior a Abraão, e, por conseguinte a Moisés, em João 8.58 “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou”. É o mesmo que Paulo utiliza quando demonstra a superioridade da fé conforme a promessa em relação às obras da lei, na epístola aos Gálatas. A promessa tem uma primazia de quatro séculos diante da lei pois "uma aliança já anteriormente confirmada por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a pode ab-rogar, de forma que venha a desfazer a promessa" (Gl 3.17). Segue-se a mesma lógica ao ligar a figura de Cristo ao sacerdócio de Melquisedeque: a ordem de Melquisedeque é maior que a de Levi, pelo simples fato de Abraão ter sido abençoado por este enigmático sacerdote e dar-lhe o dízimo; dessa forma, Levi, que depois iria ter o privilégio e a obrigatoriedade de cobrar os dízimos de seus irmãos, "pagou-os na pessoa de Abraão"(Hb 7.9) a este rei de salém. Além do que, pelo fato do patriarca dar-lhe dos despojos como dízimo, o autor conclui que este Melquisedeque era maior que Abraão, pois "abençoou o que tinha as promessas... Evidentemente, é fora de qualquer dúvida que o inferior é abençoado pelo superior" (Hb 7.6,7). De maneira que tanto a promessa, quanto a ordem sacerdotal de Melquisedeque é instituída antes, no tempo, e assim, superior à lei, ao ordenamento levítico e até mesmo à nobreza escatológica da ascendência davídica ao messiado. A epístola aos Hebreus, antes de ser somente contrária ao templo, está interessada em demonstrar a obsolescência da religião bíblica atrelada ao templo e ao culto levítico em princípio.

Segundo CULLMAN (2002, 119, 120), o salmo 110, donde é citado Melquisedeque é, no mínimo intrigante, posto que Jesus o utilize duas vezes em situações onde é posto um contraste com dois poderosos arquétipos judaicos: a) A filiação davídica do Messias e b) ao sacerdócio judaico. Ao que Jesus rejeita tanto um quanto o outro. Diz ele:

Trata-se, primeiro, da pergunta feita aos escribas a respeito do Filho de Davi(Mc 12.35ss)...podemos supor que Jesus fala de si mesmo. Se tal for o caso – e bem parece que seja assim, em razão do contexto e da intenção segundo a qual Jesus cita o Salmo – isto seria de suma importância para o conhecimento da consciência que Jesus tinha de si mesmo: ele saberia ser o Rei-Sacerdote “segundo a ordem de Melquisedeque”... a segunda passagem em que Jesus cita o Salmo 110 é mais clara. Trata-se de sua resposta ao sumo sacerdote em Mc 14.62. Jesus uniu aqui, em um só pensamento, Daniel 7 e o Salmo 110: “vereis o Filho do Homem sentado à direita do poder de Deus vindo sobre as nuvens do céu”. O “estar sentado à direita” liga-se indissoluvelmente à imagem do rei-Sacerdote “segundo a ordem de Melquisedeque” Não é significativo que Jesus aplique a si mesmo a palavra relativa ao Sumo Sacerdote eterno no preciso instante em que comparece diante do sumo sacerdote judaico, que o interroga sobre a pretensão do seu messiado? Por sua resposta subtende-se que o seu messiado não é o do Messias Nacional que os judeus esperavam; mais ainda: não reivindica nem a função de sumo sacerdote terreno que tem diante de si; senão que quer ser o Filho do Homem celestial e o Sumo Sacerdote celestial. Esta resposta é, pois, paralela à que dá a Pilatos no evangelho de João (18.36): diante do representante terreno da autoridade, afirma que Sua soberania não é deste mundo; frente ao sumo sacerdote terreno, afirma que também o Seu sacerdócio não é deste mundo

Paulo partilhava desse entendimento do autor de Hebreus? Poderíamos utilizar a epístola de Romanos ou Gálatas para mostrar que Paulo considera Cristo o nosso grande libertador da lei mosaica; no entanto, com excelente poder de persuasão, ele se assemelha muito ao autor de Hebreus quando usa os argumentos no texto de IICo 3. Podemos dizer que Paulo fala de um novo testamento (IICo 3.16) e cita a tradição que recebeu sobre a nova aliança (ICo 11.25). No entanto, partindo de outros pressupostos para demonstrar que o “ministério” mosaico é ultrapassado pelo “ministério” de Cristo, Paulo serve-se de “muita ousadia no falar”(IICo 3.12) tanto quanto Hebreus. Sua comparação dos dois ministérios não deixam dúvidas. O antigo foi escrita “em tábuas de pedras” com “tinta”; sua prescrição “mata”; os sacerdotes levíticos são ministros “da letra”; Moisés oficiou um “ministério da morte”, mesmo, um “ministério da condenação”; o mesmo teve a sua glória desvanecente. Em contraposição ele exalta os aspectos do novo serviço de Cristo; este é uma “carta escrita no coração”, “pelo espírito do Deus vivente”, em “tábuas de carne, isto é, nos corações”, seus ministros oficiam o “espírito que vivifica”. Seu “ministério é o da justiça”; sua glória é “sobreexcelente” e “permanente”. E conclui dizendo que todo aquele que ainda está debaixo da Velha aliança com Moisés tem um véu sobre seus sentidos: “Pois até ao dia de hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado que, em Cristo, é removido, mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles” (IICo 3.14,15).

Ora, diante do exposto, não há como evitar sérios questionamentos sobre a reflexão e práticas cristãs: em que consiste precisamente esta ordem de Melquisedeque? Se o culto levítico, com toda a sua liturgia e o seu ordenamento sacerdotal não são mais o modelo de espiritualidade ou liturgia, o que seria agora? Quais paradigmas seriam adotados? Que liturgia seguir? O que podemos aprender com a igreja primitiva? Há pistas dessa nova forma de espiritualidade? A partir disso quais as relações entre os Dois testamentos? E quanto à igreja no decorrer dos séculos, a despeito de Cristo, nossa liturgia continua levítica baseada na mediação sacerdotal araônica, ligada ao templo? Se Cristo nos fez sacerdotes conforme o novo ordenamento, que mediação seria esta? O que nos compete? Quais serviços seriam estes?.

É importante notar que, na esteira do que foi dito, os principais princípios neotestamentários evocados por Paulo e o autor de Hebreus para demonstrar sua primazia sobre a lei e o culto levítico- a fé, a promessa e a ordem de melquisedeque - tem algo admiravelmente em comum: todos são contemporâneos à Abraão, ou seja 400 anos antes de Moisés, Araão e Levi. Aqui, também é importante ressaltar que a espiritualidade de Abraão tinha muito mais elementos universalistas do que a regionalidade levítica. Abraão era peregrino, portanto, não dependia de um templo geograficamente localizado; era sacerdote de si mesmo, pois onde se instalava erguia um altar e, ele mesmo, oferecia sacrifícios a Javé, sem nenhuma censura deste. Ora, é a fé de Abraão e a promessa feita a ele que Paulo se utiliza para mostrar em que a espiritualidade cristã se assenta; da mesma forma o autor de Hebreus utiliza-se da figura de Melquisedeque para superar o culto araonico e levitico.

A questão é que transcorreu-se o tempo e a história tem comprovado que, seja no Catolicismo, seja no Protestantismo, seja no evangelicalismo, pentecostalismo, neo pentecostalismo ou em qualquer outra moda cristã ou forma de culto, ainda estamos extremamente presos ao culto do templo, dependentes dos sacerdotes e necessitados dos ritos ofertórios para sermos agradáveis. Ironicamente, a religião que se esforça para que estes elementos não mais façam parte de sua espiritualidade é o Espiritismo Kardecista.

No entanto, é difícil aceitar tais verdades quando o templo, o sacerdócio e as ofertas tornaram-se mecanismos de poder, enriquecimento e manipulação na igreja. Desvencilhar-se deles seria muito caro para uma estrutura complexa, hierarquicamente rígida e luxuriosamente construída.



[1] Cristologia do Novo testamento, pg 114

[2] Gn 14.18. Salém, antiga Jebus, viria a ser Jerusalém ou Sião. Sem maiores explicações, Melquisedeque já era sacerdote do Deus Altíssimo em Jerusalém, 900 anos antes mesmo de esta ter sido conquistada por Davi (ICr 11.4-9) e ter se tornado o centro espiritual de Israel e a cidade escatológica por excelência.

CULLMANN, Oscar. Cristologia do Novo Testamento. São Paulo: Ed Custom, 2002.

4 comentários:

  1. Tenho citado o mesmo a muito tempo, isto sem nunca ver um artigo tão completo como este, mas que exprime tudo o que sempre pensei e meditei segundo as Escrituras. Toda essa estrutura baseada em templos (miniaturas do templo de Jerusalém, na cabeça dos líderes e das ovelhas sem entendimento) está prestes a ruir, pelos escândalos, poder exarcebado, loucura por títulos e enriquecimento ilicito, sem falar nas heresias e apostasias a rodo.

    Veja um dos comentários feitos por mim a algumas semanas em um blog:

    É nisso que acaba todo esse sistema apoiado em templos e cnpjs (pessoa jurídica) denominacionais. Voltamos a reerguer e edificar tudo aquilo que JESUS derrubou. Ele vai derrubar novamente, e dessa vez haverá grande ruído e calamidades, muito mais do que no episódio da derrubada do TEMPLO em Jerusalém (O de Herodes) antigo templo de Salomão que já havia passado por diversas reformas (tais quais as nossas edificações, denominadas igrejas, também já sofreram). Isto é literalmente o que Jesus pronunciou: "Não se deve colocar remendo novo em vestido velho, pois no final o BURACO SERÁ BEM MAIOR". No caso da maioria das denominações criou-se um verdadeiro BURACO NEGRO dos infernos, que suga tudo para dentro de si próprio e acaba em nada (suga até a própria LUZ que os crentes deveriam ter).

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  2. Não há solução humana para esses conflitos, principalmente quando envolvem GRANA e ALTA. É cada um puxando brasas pra sua sardinha. O problema está nas bases, nos alicerces desse sistema que teima em ser chamado de evangélico mas já deixou de sê-lo a muito tempo. Toda essa estrutura baseada primeiramente em templos, que é onde se "passa a sacolinha" e também onde os líderes colocam medo e opressão no povo sem entendimento chamando-os de ladrões se não "entregarem o dizimo" que jamais é usado como era usado na Velha Aliança (para amparar viúvas, órfãos e estrangeiros) e sim para construção de belas catedrais com pedras caríssimas quando não muitas vezes para enriquecimento pessoal. Se Jesus repetisse aquele episódio do templo de Herodes, hoje, haja chicote e chibatadas... Covil de ladrões soaria como elogio...
    Então o que fazer... Cada um que tem entendimento e temor a Deus que comece a pregar a Cristo genuinamente com sua vida diária, em qualquer lugar e situação, viva o evangelho, não dependa de estruturas de templos, denominações, convenções, enrolações, arrecadações, CNPJ, despesas disso e daquilo... Pessoas são muitíssimo mais importantes do que coisas, do que estruturas humanas, do que instituições (aliás, sobre o único templo existente então, Jesus profetizou que não ficaria pedra sobre pedra que não fosse derrubada... E se cumpriu) que jamais estiveram, ainda não estão e jamais estarão nos planos do Pai, do Filho Jesus, que deu Sua Vida pela Igreja, (conjunto dos santos, salvos, não por templos ou instituições, seja de que modelo forem ou de qualquer boa intenção que tiverem, etc) e muito menos ainda do Espirito Santo. Sempre haverá essa erva daninha subindo pela arvore da Vida e tentando sufocá-la.
    É melhor ter governos tiranos e maus, que persigam a verdade (*como na China, onde é proibido a pregação do evangelho em público e mesmo em privado, templos evangélicos então nem se fala), e com isso avivando a fé da Igreja Verdadeira do que sinagogas de satanás passando-se de igrejas e que atraem milhões ao inferno pensando estar a entrar nas mansões celestiais.

    P.S. A Igreja na China é a maior do mundo, não só em numero de membros como em vida cristã espiritual genuína e sem nenhum templo evangélico ou denominação.

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  3. Não consigo entender como o CULTO A DEUS, prestado por genuínos discípulos de Cristo tem a ver com estruturas denominacionais chamadas vulgarmente de "igrejas" (aliás, estas tornaram a Igreja genuína em "coisa" vulgar), com crentinos retetés e outras doideras gospels. Jesus não afirmou que onde estivessem dois ou três reunidos em seu nome, Ele estaria presente no meio deles? E ainda que o Reino de Deus não esta aqui ou acolá e sim "dentro de vós"? E agora? Onde entra as quatro paredes na pregação e propagação do Evangelho Verdadeiro? É, porque “este outro” que temos ouvido e visto é lixo bem nojento.

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  4. Sustento do santuário, dos sacerdotes?? De tijolos e cimento? De levitas? Onde na Nova Aliança isso foi mencionado? O Santuário deixou de ser aqueles que nasceram de novo? As pedras vivas edificadas sobre a Pedra Principal, que é Cristo, chamada Igreja virou templos de alvenaria? E o sacerdócio Universal dos que compõe a Igreja? (com “I” Maiusculo). Inventamos uma classe sacerdotal especial?. Seriam os untados? É, porque ungidos, todos somos em Cristo, que é A Cabeça e Principal Pedra de Esquina da Igreja Verdadeira e Universal Assembléia dos Santos, bem diferente das denominações com seus ensinos de homens.
    Essa inversão é diabólica e sorrateira e envenena as mentes. Minha avó dizia que o "uso constante do cachimbo faz a boca ficar torta", agora vejo que há bastante uso pra essa frase.
    Eu ficaria muitíssimo feliz se os desvios da chamada "igreja institucional" estivessem apenas no objeto chamado púlpito e não no que é falado e ensinado atrás dele... (A frase é minha, acabei de fazer, não copiei de ninguém).
    Se não se pode discordar e sair dela, porque em Apocalipse se escreveu “Sai dela, povo meu”.?? Vemos que há muita diferença em “nela” e “povo meu”.

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